Il Postino (O Carteiro de Pablo Neruda)
Bem, este filme é a modos que uma daquelas fitas obrigatórias para os olhos de qualquer um que se diga fã da 7ta arte. É um filme rico em simplicidade, com prestações notórias, especialmente a de Massimo Troisi que dá vida a Mario Ruoppolo, o humilde carteiro de Pablo Neruda, na altura em que este é obrigado, por razões políticas a procurar exílio.
O grande poeta chileno transmite a Mario a consciência de vida há muito buscada, o empurrão de que este precisava para se afirmar e lutar pelas coisas que o movem.
A poesia é, afinal de contas, tão natural como respirar. As metáforas estão presentes em todas as coisas. A escrita não é afinal para poucos, é para todos. As palavras não pertencem a quem as sabe domar mas a quem se deixa tocar e levar por elas.
A poesia é, afinal de contas, tão natural como respirar. As metáforas estão presentes em todas as coisas. A escrita não é afinal para poucos, é para todos. As palavras não pertencem a quem as sabe domar mas a quem se deixa tocar e levar por elas.
Pablo Neruda: When you explain poetry, it becomes banal. Better than any explanation is the experience of feelings that poetry can reveal to a nature open enough to understand it. (por isto nunca apreciei as dissecações literárias das aulas de português)
Mario Ruoppolo: Poetry doesn't belong to those who write it; it belongs to those who need it. (verdade.)
Passa hoje, na RTP1, às 22:55. A não perder.
Curiosidade: o actor Massimo Troisi (Mario Ruoppolo) morreu, vitima de ataque cardíaco, doze dias após a conclusão das filmagens.
Labels: filmes
3 Comments:
acho que, pela primeira vez desde que cheguei a Paris, tenho pena de não ter televisão portuguesa :] *
adorei. poesia pura :)
Gosto muito da senhora que acompanha o teu "amigo" na foto lol
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