Saturday, August 29, 2009
Friday, August 28, 2009
sonhei que...
éramos uma multidão a entrar apressada para uma espécie de um estádio de futebol foleiro, em terra batida e umas bancadas de pedra. estávamos cansados, porque o estádio ficava no topo de um monte de terra íngreme, era noite e a luz era quase nula. entrámos e num canto que parecia um canteiro fofo eu deitei-me ao lado do gusto , atrás de mim, por entre uma massa de gente indistinta que se comportava como se fosse da mesma turma avistei pessoas de jornalismo, como a ticha e até o meu professor de educação física do 12º ano, que parecia meio alcoolizado. algumas luzes no campo se acenderam e apercebi-me porque é que estávamos lá. concerto de amon amarth. quando entraram em palco decidi combater o cansaço e arrastei-me mais para a frente, quando para meu terror, das beiras sombrias ao palco improvisado saiu uma família de ciganos com cavalos e touros/porcos a correrem desenfreadamente, a atropelar coisas e pessoas. os ciganos corriam atrás deles na tentativa de fazer um espectáculo secundário ao concerto, mas os animais estavam possessos e não obedeciam. entrei em pânico, corri bancada acima para perto da ticha, mas ela estava calma e dizia-me que quando mais pânico pior. tarde demais. por entre a aflição das pessoas já pouco se ouvia da música enquanto amon amarth continuava a tocar entre o caos. cheguei-me perto do johan e pedi-lhe que me ajudasse. surpresa surpresa, amon amarth falava português, mais do que obrigado e bora lá caralho. goodlord. subi para o tejadilho de um dos carros deles que estavam estacionados mesmo atrás e lá esperei até que viessem guardar os instrumentos e pudessemos fugir. miles peripécias e entrei no carro, sendo que um dos touros/porcos imediatamente a seguir entrou para o banco de trás, numa postura muito freak show humanóide. e ainda bem que acordei do pesadelo.
(desde o david fonseca que não tinha um sonho tão fucked up. medo.)
(desde o david fonseca que não tinha um sonho tão fucked up. medo.)
Wednesday, August 26, 2009
Sunday, August 23, 2009
24
Ontem, recordei um sentido de amizade de que já há muito não me lembrava. Amizade, companheirismos, segurança. Na presença de um amigo com quem já há muito tempo não estava, confirmei que há coisas que não mudam, que há amizades que podem adormecer mas que acordam como se apenas um dia se tivesse passado. Disse-me a propósito do meu aniversário, com um tom curioso de melancolia, "conheci-te quando tinhas 15 anos". Como é que o tempo passou tão rápido? Para onde é que foi? Ali, com o mesmo grupo de amigos de então, caso raro, aquela carrinha e viajar para aquele sítio, sem nada, foi como regressar ao passado e nele encontrar uma bolsa de ar puro.
A vida tem sido cheia de surpresas, curiosas coincidências, acontecimentos algo excepcionais. Quando tudo parece correr mal, não posso evitar pensar, que algo inesperado surgirá que me fará entender porque é que o mundo dá as voltas que dá.
Está para breve.
A vida tem sido cheia de surpresas, curiosas coincidências, acontecimentos algo excepcionais. Quando tudo parece correr mal, não posso evitar pensar, que algo inesperado surgirá que me fará entender porque é que o mundo dá as voltas que dá.
Está para breve.