A 8ª Maravilha - Plasticiens Volants
Passado dia 6 de Junho, encontravamo-nos todos em casa a pensar o que íamos fazer à noite para festejar o aniversário da nossa "perfeita". Foi então que a própria se lembrou que de tarde, quando passava pela Avenida dos Aliados a caminho de casa, se encontravam na rua uns insufláveis murchos. Decidimos então pesquisar na net para saber o que era aquilo. E... txaran! FITEI! (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica) O espectáculo de encerramento. Eu, aliás, nós todos que achávamos que não íamos ver nenhum dos espectáculos acabamos por ter um lançado aos nossos pés quando menos esperávamos. Saímos de casa um bocado antes da meia noite, apreciámos os insufláveis, ainda um bocado abandonados e entramos no McDonalds para beber um café e fazer tempo até ser meia noite. De falta de pontualidade ninguém os pode acusar. Estávamos ainda a terminar de beber o café quando deu a meia noite e subitamente todas as luzes da Avenida se desligaram, a música começou a tocar a toda a potência e assim que saímos para a rua avistamos uma massa de gente reunida em torno de um insuflável iluminado, fomos furando para ver melhor. Fiquei boquiaberta. A música era espantosa. Uma mistura de vários géneros, música tribal e erudita a preencher a noite a afastar a escuridão. Era o inicio da viagem de Changa e da sua procura pelo caminho de casa, a Babilónia. Eu admito que não percebi muito da história, estava totalmente absorta nos insufláveis, cegada pelas cores e ensurdecida pela música, espantada com a rapidez e facilidade com que os actores, tanto os que controlavam os insufláveis como os que dançavam em andas em nosso torno se moviam. Maravilhoso. Foi um espectáculo espectacular :P que durou cerca de hora e meia e que pôs uma multidão em andamento pela Avenida dos Aliados fora. O espectáculo incluiu três paragens (Av. dos Aliados, Praça da Liberdade e Praça General Humberto Delgado), cada uma com um cenário diferente: a pirâmide, o templo (onde apanhamos um banho de água choca, oh yeah! lol) e a Babilónia; uma dança de esqueletos incrível (as sombras projectadas no edifício executavam exactamente a mesma dança); a presença de insufláveis móveis bem como estáticos; bailarinos em andas que entregaram cravos no final; e fogo de artifício.
(eu estava a tentar pôr esta porra desta merda deste texto enfeitadinho com fotografias bonitas e com vídeos alegres, mas não há paciência. este blog tira-me do sério bolas!)
3 Comments:
Bem, isso deve ter sido incrível, mesmo... eu sou uma art junkie e ando em privação. Nem teatros, nem exposições, nem NADA nos últimos tempos. Ler descrições destas... acho que me agrava o estado de necessidade. :P QUERO COISAS BONITAS!
[ihih. agora que já explodi, um grande beijinho para a menina*]
Desanimada?! Não... não pode ser.
Um beijinho cheio de força para te animares.
*
Adorei a descrição :) Valeu por mil imagens q pusesses...
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